segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Mudrás gesto com as mãos


Mudrá é uma palavra sânscrita que significa gesto, selo ou matriz. Os mudrás são a fonte de uma linguagem gestual e corporal que se origina na tradição tântrica, e está indissoluvelmente associada ao registro akáshico, o espaço sutil onde estão armazenados todos os conhecimentos e feitos da Humanidade desde seus primórdios.

Essa linguagem busca a realização de determinados estados de consciência através da simbologia e das mensagens contidas em certos gestos arquetípicos que atuam por ressonância e associação neurológica. Tocam os estratos mais profundos do ser humano, permitindo-nos redescobrir o conhecimento escondido em cada gesto e transportar-nos aos processos de consciência a que eles aludem.

Muito pouco tem se escrito sobre estes gestos. Menos ainda, sobre as formas em que eles podem utilizar-se na prática, seja de Yoga, seja de dança. Quando os mudrás são mencionados na literatura, figuram apenas como símbolos que se referem às diferentes deidades hindus, a eventos artísticos ou religiosos, ou ainda no teatro, na dança e em cerimônias religiosas, como meios para identificar os deuses.

Algo que freqüentemente deixa de ser mencionado, mas que nós estudaremos neste livro, são os aspectos energéticos e metafísicos dos gestos. Eles influenciam a forma como percebemos a energia vital, aumentando seu caudal e canalizando-a através de diversas técnicas do Yoga, que visam a aumentar o estado geral de saúde, expandir as percepções, disciplinar a mente e aprofundar os estados de meditação. O termo deriva das raízes mud, encanto, magia, satisfação, e rati, dar, doar. Literalmente pode traduzir-se como aquilo que outorga encanto, força ou poder. Em algumas obras aparece incorretamente traduzido como símbolo, porém, embora alguns mudrás sejam simbólicos, existe outro termo (yantra) para designar os símbolos em si. Pronuncia-se sempre com a tônico.

Possui três significações bem diferentes: por um lado designa os gestos feitos com as mãos; por outro, em alguns textos (principalmente de Hatha Yoga, modalidade de Yoga tântrico, surgida no século xi d.C.) designa outras técnicas fisiológicas, como ásanas (posições físicas) ou bandhas (contrações de plexos e órgãos); e ainda, no contexto do tantrismo, mudrá designa a Shaktí, a parceira com quem se pratica o maithuna, a união sexual ritual. A primeira acepção é a que nos interessa.

No Yoga e na dança, a palavra mudrá designa exclusivamente os gestos feitos com mãos e dedos. A riqueza da linguagem gestual reside no fato de que estes gestos revelam significações distintas, de acordo com o contexto e a pessoa que os percebe. Eles aludem a verdades eternas, valores, idéias, conceitos ou estados emocionais que são diferentes para cada um de nós, pois, a partir de suas múltiplas interpretações, falam diretamente ao eu profundo.

O Yoga e as danças tradicionais da Índia nos revelam o significado dos gestos, em que idéias e sentimentos são manifestados por meio de símbolos. Eles formam parte do legado da Humanidade e de nossas vidas, impregnando-nos até o mais íntimo do ser, muitas vezes sem que o percebamos. Mostram-nos a unidade essencial das coisas, as correspondências entre o mundo sensível e o mundo das idéias.

O hinduísmo como um todo se nos apresenta cercado de símbolos e emblemas, representação de idéias e propriedades da Natureza que muitas vezes revelam qualidades ou poderes das suas diferentes manifestações, sob a forma de deidades. Tudo é significativo, convergente e recíproco: o segredo está em saber ver, decifrar o que a Natureza, o Yoga, o Tantra e as culturas chamadas primitivas nos mostram. Assim, poderemos remontar-nos à origem, resgatar a liberdade e os valores eternos do ser, dos quais fomos afastados pela tirania moral, patriarcal e religiosa das civilizações industriais e urbanas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Poema MENOTTI DEL PICCHIA

Goza a euforia do anjo perdido em ti
Não indagues se nossas estradas vento desaba no abismo.
Que sabes tu do fim?
Se temes que teu mistério seja a noite enche-a de estrelas.
Se pressentires que amanhã estarás muda
Esgota como um pássaro as canções que tens na garganta.
Canta, canta talvez as canções adormeçam a fera que espera
devorar o pássaro.
Desde que nasceste não és mais do que um voo da terra rumo ao Céu.
Que importa o rumo!
Voa e canta enquanto existir as Asas.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Cantico Cecilia Meireles

Esse teu corpo é um fardo
É uma grande montanha abafando-te.
Não te deixando sentir o vento livre.
Do infinito.
Quebra o teu corpo em cavernas
Para dentro de ti rugir
A força livre do ar.
Destrói mais essa prisão de pedra.
Faze-te recepo.
Ambito
Espaço.
Amplia-te.
Sê o grande sopro
Que circula. . .

domingo, 17 de junho de 2007

Os oito sistemas alimentares (Ashtanga Anna)

A saúde fisica depende, realmente, da harmonia entre atos, pensamentos e alimentação correta; e esta depende da qualidade e da combinação dos alimentos.
O Yoga considera oito sistemas alimentares, dos quais quatro são virtualmente opostos uns dos outros. O carnivorismo é oposto ao vegetarianismo, ocerealismo ao naturismo. Tudo que um diz, o outro nega. Esses quatro são opostos entre si, os outros são intermediarios.

1-CARNIVORISMO - é o sistema mais primario; consiste em matar a própria presa e com^-la com o sangue ainda quente, como fazem os animais carnivoros com suas garras e dentes. Dentro desse sistema há o carniceirismo, que se baseia em comer a presa que foi morta por outrem,(comer a galinha que foi morta por outra pessoa). Os carniceiros são os lixeiros da natureza;sem eles os campos estariam cheios de carniça,apodrecendo, aumentando as doenças.São carniceiros: o abutre, o urubu, a hiena.
2-ONIVORISMO -(ONI=TUDO).Onivoro é o que come de tudo,sem escolha, como o porco, o a'vestruz. Não é um bom sistema, porém é o melhor do que o primeiro, sendo apenas uma transição do pior para os melhores. É um sistema que trás desequilibrio.
3-CEREALISMO - faz parte desse sistema a Macrobiótica, que ganhou popularidade por volta de 1950. Seu objetivo é ser a favor do cereal,ainda admite pouco peixe ou ave e o ovo galado.
4-VEGETARIANISMO - é denominado o regime "lacto-ovo-vegetariano", que recomenda frutas,verduras,cereais, considerando as estações do ano,escolhendo osalimentos que produzem harmonia com o ambiente. No inverno mais cereais,sementes,raizes;no verão mais verduras e frutas que refrescam. O vegtarianismo é virtualmente contra a carne; aceita o ovo não galado,sem embrião fecundado,pois não admite a supressão da vida de qualquer ser.
5-VEGETALIANISMO - também chamado "lacto-vegetarianismo";suprime o ovo, sendo essa a única diferença deo vegetarianismo.
6-VEGETARISMO - apenas aceita alimento do reino vegetal,recusando qualquer produto animal.
7-NATURISMO - aceita alimento vegetal, ao natural,cru. Nada cozido.
8-FRUGIVORISMO - é o regime de alimentação só de frutas.

"Em Genesis, capitulo 1,vers. 29 a 30, Deus determinou que se comesse sementes,frutas e ervas."

Somente comer quando sentir fome, estando descansado, com amente tranquila, sem pertubações emocionais, especialmente raiva. Não se alimentar muito antes de dormir,e,se precisar comer entre as refeições, preferir fruta ou sucos naturais.
Deve comer lentamente, mastigar bem em silêncio, evitando assuntos desagradaveis ou brigas durante as refeições; sentir gratidão pelo alimento que ingere. Ser frugal: comer apenas o necessário, visando qualidade e não quantidade. Evitar líquidos refeições e não tomar bebidas geladas ou muito quentes. Nunca ingerir alimento preparados por pessoas emocionalmente desequilibradas, nervosas,
raivosas ou doentes.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Yoga na Trilha do Equilibrio Psiquico-orgânico.





Definição: o que é o YOGA?
Traduzindo literalmente quer dizer "união".União do corpo, mente e espirito.Yoga portanto é juntar o que está separado e integrar,unificar o que esta fragmentado.

Objetivo do YOGA.
O praticante de yoga esta empenhado em suprimir a distância que separa a alma individual de cada ser humano da Alma Universal(Consciência Divina,Brahman).É esta distância que frusta cada um de nós de atualizar nossa propria Essência e assim potencializar o que somos. Esta não é apenas uma particularidade do hinduismo, mas também no cristianismo, pois o cristão que plenifica sua união com o Pai e, com isso, se cristifica, terá praticado yoga. Um mulçulmano ao alcançar a suprema ventura de unir-se a Allah terá praticado o yoga mulçumano.

Quais são os beneficios da pratica para o ser humano?
Os beneficios passam pela disciplina com a pratica de exercicios respiratórios,posturas com o corpo,relaxamento e meditação.

Exercicios respiratórios- através de tecnicas respiratórias conhecidas pelos iogues como pranayama remove a sensação de angustia,exacerbações emocionais,ansiedades,etc.Atuando sobre a circulação sanguinea e todo sistema nervoso.

Posturas ou Asanas -São exercicios fisicos com participação mental. A correta execucão das posições depende muito da direção da consciência dos movimentos com a respiração correta e da concentração mental. Efeitos fisiologicos:confere saúde,harmonia,aumenta flexibilidade dos musculos,melhora o padrão de sono e equilibrio tornando o corpo apto a desempenhar sua nobre missão de templo ou morada do Espirito.

Relaxamento ou Yoga Nidra - descondiciona a mente do praticante, ampliando-lhe a consciência e lucidez mental. Corrigindo os disturbios de fundo nervoso e glandular, superando angustias, depressões e esgotamento, insônia, combatendo desânimo, hipertensão, eliminando complexos e recalques. O resultado é o encontro da paz profunda, da realização espiritual.

Meditação ou Dhyana - Meditar é muito mais do que apenas sentar-se, fechar os olhos e ficar quieto; é cessar os turbilhões da mente, não analisar, não modificar o emocional e o mental. É despertar a intuição. Efeitos: diminuição da pressão sanguinea, pulsação e ritmo respiratório, com isto nós combatemos as dores de cabeça e hipertensão. Sendo realizada diariamente contribui no tratamento de ansiedade, insônia e depressão.

sábado, 26 de maio de 2007

TCHI Palavra de Liu Pai Lin


Algo que é misterioso informe,circula no espaço envolvendo tudo o que existe. Todos os seres estão imersos e são preenchidos por esta matriz invisivel. Ela é a origem de todas as coisas e conecta todos os elementos da natureza. Ter consciência de sua existência é sermos nutridos por ela e não reconhecê-la é morrer de solidão. A este principio criador os chineses deram o nome de TCHI.
Tchi é a energia vital que configura o cosmo. A biblia fala do sopro divino que deu vida ao homem e talvez a idéia de sopro, vento circundando a vida, talvez seja a imagem que melhor expressa a natureza do Tchi. A respiração a brisa que conduz as sementes e sustentam os vôos das aves tudo esta pleno de Tchi.
A existência do ser humano depende da existência do Tchi. Para o pensamento chinês é ele quem promove o crescimento, controla e direciona o fluxo do sangue e dos liquidos, aquece e protege o corpo e ativa o metabolismo. Sem a presença do Tchi não há vida. Os principios da medicina tradicional chinesa o tchi circula no corpo através de canais chamados meredianos que além de interligarem todas as partes do corpo físico harmonizam os movimentos com a emoção e a mente.Pela ação do tchi o ser humano se manifesta com uma unidade e se entrega a natureza e ao cosmos.
"Por dentro cultivar o tchi e por fora moldar e fortalecer os músculos, tendões e ossos". E esta frase popular na China resalta a dependência mútua do tchi e do corpo fisico.O tchi anima o corpo e a forma estrutural harmoniza o corpo e molda e fortalece. Esta é umaa das idéias que esta por traz das muitas práticas corporais chinesas, onde os movimentos contém a serenidade que permite ao tchi dar o vigor que se manifesta com suavidade para harmonização do corpo.
"O que se busca é a valorização da vida como bem maior e a longevidade como uma conquista cotidiana de uma boa qualidade de vida."
Estas são as senhas de toda a humanidade e as trocas entre as diferentes divisões culturais são caminhos para atingirmos este objetivo.

terça-feira, 22 de maio de 2007

PRANA Teoria esoterica da respiração

Prana pode ser chamado a alma da Força e da Energia em tôdas as sua manifestações,ou o principio que,operando de certa maneira, produz a forma de atividade que acompanha a Vida.Êste grande principio existe em todas as formas da matéria e,entretanto, não é matéria. Esta no ar, mas não é ar nem tampouco nenhum dos seus agentes quimicos.É absorvido pelo organismo juntamente com o oxigênio,e, no entanto não é oxigênio.
Com a respiração comum, absorvemos e extraimos uma quantidade normal de Prana, mas, por meio da respiração educada e regulada( geralmente conhecida como respiração yogue), ficamos em condição de extrair uma quantidade maior, que se concentra no cérebro e centros nervosos para ser utilizada quando necessária.
Os yogues sabem que, por certas formas de respiração, podem estabelecer determinadas relações com o deposito de Prana, dispondo do mesmo, conforme suas necessidades.
O oxigênio do ár é assimilado pelo sangue e utilizado pelo sistema circulatório.
O Prana do ar é assimilado pelo sistema nervoso e aproveitado para sua função.
D mema forma que o oxigênio do sangue é consumido pelas necessidades do sistema, a provisão de PRANA é esgotada pelos nossos pensamentos, volições etc., fazendo-se, portanto, necessária uma reposição contínua.Parece que cientistas e medicos reconhecem que o ar de certas regiões possui certa quantidade de Algo, pois os medicos enviam os enfermos a esses lugares com a esperança de vê-los recuperarem a saúde.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

DICAS SOBRE ASANA


DICAS SOBRE ASANA

Lembre que os asanas somente são Yoga quando se fazem com consciência e cultivando o desapego em relação ao corpo. O asana é um meio para se conseguir meditar em paz, e não um fim em si mesmo.Não tente se concentrar no que você não consegue fazer: focalize sua atenção no que lhe resulta possível hoje. Leve em consideração que as fronteiras da flexibilidade e do alongamento mudam continuamente. Permaneça atento para perceber as mudanças na paisagem interna ao longo da prática.O asana revela as dificuldades do corpo, mas é ao mesmo tempo a ferramenta para corrigir aquelas que podem ser superadas, ou aceitar as que não podem ser mudadas.A precisão no movimento associada à acuidade na observação, desnudam o corpo, que fica transparente como o cristal. Um corpo capaz de revelar-se, sem culpas nem medos.A dor física que pode surgir na prática tem dois diferentes aspectos: um aspecto está vinculado ao corpo; o outro, às emoções. É preciso saber distinguir essas duas fonts de dor.Dentro da dor física, é preciso separar a construtiva da destrutiva. A dor construtiva é a que você sente quando trabalha e fortalece a estrutura ósseo muscular. A dor destrutiva é a que se sente dentro das articulações, ou quando nervos são comprimidos.Mantenha o equilíbrio e a equanimidade. Evite deixar-se arrastar pelo falatório da mente enquanto estiver praticando. Seja pragmático e eficiente. Nao se enrole. Evite distrair-se.Evite ficar tenso na postura. Relaxe no esforço, como ensinou Patañjali. Mantenha o corpo firme, mas não duro. Leve, mas não mole.Aprenda a ouvir o diálogo entre o corpo e o asana. Lembre que não existem posturas perfeitas. Adapte as posturas a seu corpo. Nunca faça o contrário, pois isso é violência.Nos asanas e na vida, na medida em que a consciência se expande, aprendemos a identificar os momentos em que começamos a sair do estado de equilíbrio, e assim adquirimos a habilidade de corrigir o rumo antes que o desequilíbrio se manifeste.Respire sempre em ujjayi pranayama, se isso for possível. Use os drishtis, pois eles aumentam a consciência do corpo no espaço. Lembre que os bandhas (mula e uddiyana) surgem naturalmente quando há alinhamento profundo. Mantenha essas contrações todo o tempo.A respiração não deve ser nem muito lenta, nem muito rápida. Ela deve ser eficiente, sem forçar nem fazer demasiado ruído (mesmo em ujjayi).O movimento do corpo deve ser adaptado ao movimento respiratório, e não o contrário. A uniformidade da respiração determina se podemos permanecer na postura, ou devemos sair dela.Quando você se descobre retendo a respiração em situações difíceis, é preciso tomar consciência de que esta tendência a segurar o ar e um reflexo da identificação com suas próprias limitações e medos. Na prática, assim como na vida, ofereça sua respiração ao oceano do ar. Aliás, leve em consideração que foi no oceano do prana que ela nasceu. Ofereça seu esforço ao oceano da existência, repetindo mentalmente “namah, namah, namah”, ao praticar.

domingo, 6 de maio de 2007

Poema Cecilia Meireles



Os teus ouvidos estão enganados.
E os teus olhos.
E as tuas mãos.
E a tua boca anda mentindo
Enganada pelos teus sentidos.
Faze silêncio no teu corpo.
E escuta-te.
Há uma verdade silenciosa dentro de tí.
A verdade sem palavras.
Que procuras inutilmente,
Há tanto tempo,
Pelo teu corpo, que enloqueceu.

sábado, 5 de maio de 2007

A uniao da fisica quantica e a yoga

Parece que a ciência e a espiritualidade começam andar lado a lado com a visão da física quântica. Diversos documentários tem abordado essa relação entre pensamentos, condicionamentos e atos e suas influências em nossa vidas. Podemos citar alguns, como What the Bleep Do We Know?! (Quem somos nós?), What the Bleep!? - Down the Rabbit Hole (Quem somos nós? - Uma Nova Evolução), The Secret (O segredo), Mindwalk - The Turning Point (O Ponto de Mutação), The Elegant Universe (O Universo Elegante), e Universos Paralelos, dentre outros.
A vida materialista e o consumismo tiram das pessoas a necessidade de se sentirem responsáveis, e a visão da física quântica mostra como a figura do observador pode influenciar nos acontecimentos cotidianos, e como cada pensamento e cada ato podem influenciar nossas vidas. Isso coloca a responsabilidade em nossas mãos e nos dá respostas claras e reconfortantes.É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criamos nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?
Fomos condicionados de que somos pequenos, de que não somos capazes, que o mundo é um lugar perigoso e que para ser feliz devemos ser melhor que os outros, ter dinheiro e fama, e ter um corpo magro e bonito, dentre outros milhares de condicionamentos. Tudo isso para movimentar a máquina do consumismo. Fomos condicionados de tal forma que nos tornamos escravos do consumismo.
“Yoga também é liberdade. Libertar-se de condicionamentos e preconceitos.”Pedro Kupfer.
O que a física quântica tenta mostrar, através da ciência, é o que o Yoga já sabe há milhares de anos, e por isso nos cumprimentamos com o Namaste, que significa “O Deus que está dentro de mim reverência o Deus que está dentro de Você”. Como assim, existe um Deus dentro de mim?
Sim. E é isso que a física quântica quer mostrar: que você é a força criadora, que faz parte dela e que em todo momento está criando a vida como ela é.
“Criado à imagem e semelhança de Deus ou da fonte criadora”. Isso que dizer que você tem potencial e força divina, capaz de criar o seu próprio universo e você está criando. Você é o criador da sua própria experiência e você gerencia os seus próprios pensamentos.
Sempre vimos a definição de que “Yoga é a transformação da consciência humana em consciência divina”, ou que a palavra Yoga é usada tanto no sentido de união com o divino ou como uma caminho para essa união.
O que a física quântica tenta provar através da ciência é que você é um campo de energia operando em um campo de energia ainda maior, ou Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus.
Parece que agora a ciência se une com a espiritualidade porque o que eles dizem é a mesma coisa. Somente os termos que mudam, e a palavra Deus foi trocada por energia.
“Você pergunta para um físico quântico: O que deu origem ao mundo?”. Ele lhe dirá que é energia. Você pede para ele descrever o que é energia. É algo que jamais pode ser criado ou destruído, sempre foi e sempre será, é tudo que existe e tudo que já existiu. É algo que não tem forma definida, onipresente e onisciente.
Então você pergunta para um teólogo: O que criou o universo?
Ele dirá Deus. Descreva Deus. É algo que jamais pode ser criado ou destruído, sempre foi e sempre será, é tudo que existe e tudo que já existiu é algo que não tem forma definida, onipresente e onisciente.
É a mesmas descrição, com terminologias diferentes.
Olhe para o seu corpo. Seu corpo parece sólido, mas na verdade não é. Se você o visualizar em um microscópio específico, o que você verá será uma massa de energia vibrando. Tudo é feito da mesma matéria-prima, quer seja a sua mão, o mar, o vento ou uma estrela. “Tudo é energia ou trocando a palavra energia por Deus, tudo é Deus” (1).
A Realidade então está naquilo que você acredita e pensa como sendo verdadeiro, e o ponto do poder está sempre no momento presente, aquilo que você pensa agora cria sua realidade futura. Estar no estado de Yoga é perceber que estamos todos conectados, que não existe um lá fora e um aqui dentro, tudo é energia que você é essa energia fonte.
RICARDO FREITAS
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sexta-feira, 4 de maio de 2007

Tai chi chuan LIU PAI LIN


O homem buscando seu equilibrio e harmonia


O conceito de tai chi apenas significa uma forma de aprender como recuperar o equilibrio. É uma maneira de retornar a si mesmo, abandonando momentaneamente o conflitos e confusões que sentimos em nossa vida diária. Tai chi não significa sabedoria oriental ou algo exótico. É a a sabedoria dos próprios sentidos, do próprio corpo e mente reunidos num unico processo.

o homem holistico

A saude esta na respiração